Batizada de ‘Desinfoteca’, plataforma reúne trabalhos acadêmicos e da sociedade civil sobre questões digitais
O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou na quinta-feira (18) a Desinfoteca – acervo digital com trabalhos e pesquisas sobre tendências da internet, como a desinformação, e seus impactos nos direitos fundamentais. A iniciativa será apresentada durante o Seminário Nacional “Prioridade Absoluta: Diálogos pela Infância e Adolescência Seguras no Ambiente Digital”.
Fruto da parceria entre o Programa de Combate à Desinformação e a Biblioteca do STF, uma plataforma que poderá ser acessada pelos sites de ambos os serviços. O objetivo é oferecer uma fonte confiável de conhecimento, útil tanto para subsidiar as equipes internacionais do tribunal quanto para enriquecer o debate público sobre temas jurídicos e sociais.
Acervo qualificado
Os trabalhos serão selecionados por meio de chamadas públicas periódicas. A primeira teve como foco a proteção da infância e da adolescência no ambiente digital e resultou na escolha de mais de 60 pesquisas produzidas por especialistas, universidades e organizações da sociedade civil.
O processo conto com a colaboração da Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes, do Instituto Alana, da Childhood Brasil e do Instituto Liberta.
Combate à desinformação
Criado em 2021, o Programa de Combate à Desinformação busca promover uma sociedade mais justa, baseada no acesso a informações seguras e confiáveis, em conformidade com a Constituição e os tratados internacionais de direitos humanos.
A iniciativa integra um compromisso global de proteção à liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que coíbe a circulação de notícias falsas que alimentam o preconceito, o ódio e a violência.
Fonte STF